Apesar das provas de pista reunirem os maiores atletas do esporte, o dinheiro dos patrocinadores toma o caminho das provas de rua com muita intensidade. E é nas provas de rua que a grande massa dos atletas não-profissionais pratica o atletismo. Assim, a IAAF pretende acompanhar o caminho que o esporte toma. E quer regular essa área, que é tão freqüentemente alvo de (des)organizadores de provas sofríveis.
As provas de alto nível, a partir de 2008, serão divididas em 3 categorias: "maratonas de participação de massa", "meias maratonas de participação de massa", e "outras competições de rua". Dentro dessas categorias, haverá a divisão nos níveis ouro e prata, de acordo com o atendimento de novas condições que mudarão bastante as provas de rua:
- cronometragem totalmente eletrônica, com passagens de quilometragem acessíveis em tempo real à imprensa e ao público;
- telão na área de chegada para acompanhamento da prova pelo público;
- presença de atletas da elite internacional competindo - no mínimo 5 homens e 5 mulheres;
- no mínimo os primeiros 6 homens e 6 mulheres devem ser submetidos ao antidoping;
- contratos entre organizadores e os atletas devem ser por negociações oficializadas;
- cobertura ao vivo por TV por pelo menos 2 horas para as maratonas e o equivalente a isso para as provas mais curtas, com transmissão para o próprio país e pelo menos para mais 5 países;
- site na Internet com resultados em tempo real e listas de participantes disponível;
- seguros de acidentes para os atletas;
- baixo impacto ambiental, com ênfase na reciclagem do material usado e no uso de meios de transporte não-poluentes pela organização da prova.
O nível de organização de provas tem subido em nossa cidade. Mas será que teremos provas de níveis prata e ouro no Rio? Pelo menos o Campeonato Mundial de Corrida de Rua, aqui no Aterro, em 12 de outubro, terá que seguir esse novo padrão. Quanto às provas tradicionais, o tempo dirá...
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